terça-feira, 12 de abril de 2016

Galo já se movimenta para ter Fred e estuda troca de jogadores com o Flu

Fred está em rota de colisão com o técnico
Levir Culpi, no Flu
(Foto: Nelson Perez / FluminenseFC)
O Atlético-MG está atento à briga entre Fred e Levir Culpi, no Fluminense. Tanto que o presidente do clube, Daniel Nepomuceno, vê com bons olhos uma possível transferência do camisa nove tricolor para a Cidade do Galo. A diretoria do Atlético-MG já se movimenta para contar com o experiente atacante, de 32 anos. Nos bastidores, o mandatário alvinegro admite a troca de jogadores e vem conduzindo a negociação com os dirigentes do Fluminense.

O interesse por Fred pode fazer com que o Atlético-MG abra mão de um dos dois meias que tem no elenco e uma promessa. O argentino Dátolo e o atacante Carlos seriam os dois jogadores que o Galo se dispõe para uma possível troca com o Fluminense.

Fred seria o segundo centroavante no elenco atleticano. O único atualmente é o argentino Lucas Pratto, que recebeu propostas da China no início do ano para deixar o clube. Na ocasião, o presidente do Atlético-MG afirmou que não abriria mão do jogador porque não haveria tempo hábil de buscar um substituto à altura. Daniel Nepomuceno, entretanto, nunca negou que poderia negociar o jogador na janela de transferências internacionais no meio do ano, após a participação do Atlético-MG na Libertadores.

Dátolo é um dos dois meias que o Atlético-MG tem no elenco, mas o fato de o clube esperar o meia Carlos Eduardo resolver a rescisão com o Rubin Kazan, da Rússia, facilitaria a liberação do argentino, que tem contrato com o Galo até o final do ano.


Carlos é uma jovem promessa atleticana. Em 2016 não teve um bom começo por causa de uma ruptura de ligamentos no tornozelo direito. Recuperado, o atacante já treina com o grupo, mas a grande disputa por posição no ataque alvinegro também facilitaria a troca por Fred.

Dilma acusa Temer de 'conspiração'; para PMDB, ela 'perdeu o equilíbrio'

Dilma em discurso durante evento com educadores e representantes estudantis. (Foto: Reprodução/NBR TV)
O discurso em que a presidente Dilma Rousseff acusou o vice Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "chefes da conspiração" e "chefes do golpe" provocou reações no PMDB e entre aliados do governo
Em discurso durante evento com educadores e representantes estudantis nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, Dilma atacou Temer pela gravação de um áudio em que o vice-presidente fala como se o impeachment tivesse sido aprovado e como se ele fosse assumir o cargo de presidente.
"Não sei direito qual é o chefe e qual é o vice-chefe. Um deles é a mão, não tão invisível assim, que conduz com desvio de poder e abusos inimagináveis o processo de impeachment. O outro, esfrega as mãos e ensaia a farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse", disse Dilma.
A presidente se disse "chocada" com a "desfaçatez" do vazamento da gravação. Segundo ela, na gravação, "um dos chefes da conspiração assume a condição de presidente da República". Para ela, o áudio "revela traição a mim e à democracia".
Temer não comentou a fala de Dilma, mas o presidente em exercício do PMDB, senador  Romero Jucá (RR), respondeu ao discurso dizendo que a presidente “está perdendo o equilíbro”.
“Eu lamento que a presidente Dilma esteja perdendo a serenidade e esteja tentando culpar outras pessoas pelo desacerto do seu próprio governo. Se a presidente Dilma quer procurar pessoas que atrapalharam o governo deve olhar para dentro do governo. Não é o presidente Michel Temer, não é nenhum membro do Congresso que está fazendo uma ação deliberada. Eu lamento que ela esteja perdendo o equilíbrio”, afirmou Jucá.

Cunha
Ao contrário de Temer, Cunha reagiu ao discurso de Dilma: “Eu só posso dizer o seguinte: se alguma conspiração existe, ela só pode ser do povo. Não será nunca da nossa parte”, afirmou na tarde desta terça-feira. Rompido com Dilma, ele conduz o processo do impeachment na Câmara. 
“Nós estamos comprometidos, única e exclusivamente, com o respeito à Constituição, à lei e ao regimento da Casa. O que me parece que [isso] está sendo contestado com relação a ela porque existe a acusação, que vai ser decidida a abertura ou não do processo, justamente por isso, por descumprir a Constituição e descumprir a lei", afirmou Cunha.
"Então, eu não posso me considerar enquadrado porque estou comprometido é com o cumprimento [da lei]. Seria ótimo que também fosse esse o propósito dela”, disse.

'Conspirador-geral'
Líder do governo do Senado, Humberto Costa (PT-PE) defendeu a presidente no plenário nesta terça e chamou Temer de “conspirador-geral da República”.
“O áudio que se deu a conhecer [...] é de uma infâmia inominável. Tenha sido circulado intencionalmente ou por acidente, esse discurso escancara a fórmula absolutamente desleal e mesquinha com que o vice-presidente tem agido nas sombras, tramando a derrubada de Dilma, alguém que por duas vezes foi sua companheira de chapa", afirmou Costa.
"É a evidência, se é que alguém precisava de mais alguma, de que temos um conspirador geral da República instalado ao lado do Palácio do Planalto”, declarou o senador.
Assim como Dilma, Costa criticou o relatório aprovado na comissão especial do impeachment, que chamou de “verdadeira aberração jurídica”.
“Assistimos a Câmara dos Deputados dar mais um passo rumo ao lamaçal que seu presidente Eduardo Cunha tem conduzido”, afirmou, acrescentando que não se surpreendeu com a aprovação do documento.
Também na tribuna do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente da Casa, disse que o áudio de Temer caracteriza “crime de conspiração” do PMDB.
“Óbvio que eu pretendo falar sobre o vazamento do ‘discurso de posse’ do vice-presidente Michel Temer, que procurou sentar na cadeira presidencial antes mesmo de o Congresso Nacional deliberar sobre o impedimento da presidente da República Dilma Rousseff. Isso sim pode caracterizar um crime de conspiração”, disse Viana.
O petista também disse que Temer é o “subchefe do golpe”, comandado, segundo ele, por Cunha.

Mulher é assaltada enquanto estava caída em acidente de trânsito, em RO

Mulher é assaltada enquanto estava caída em acidente de trânsito, em RO
Na tarde desta terça-feira (12), um homem de 48 anos compareceu a Delegacia de Policia Civil de Vilhena, no Cone Sul de Rondônia, para registrar um furto que a esposa teria sofrido enquanto encontrava-se acidentada em frente a uma mercado, no bairro Cristo Rei.
De acordo com o relato, a mulher teria caído após um acidente de trânsito que não foi registrado, e enquanto aguardava a chegada da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, um sujeito furtou o equivalente a R$600 que estavam no bolso da vítima.
As características físicas do suposto assaltante não foram identificadas, pois a vítima não conseguiu visualizá-lo com nitidez. O boletim de ocorrência foi registrado, e a Polícia Civil disse que irá investigar o caso.

Fonte: G1

Bono pede apoio do Senado dos EUA para ‘Plano Marshal’ do Oriente Médio

Bono, vocalista do U2, fala nesta terça-feira (12) em subcomitê do Senado dos EUA (Foto: REUTERS/Yuri Gripas)


O vocalista do U2, Bono, se juntou a diplomatas e especialistas em ajuda humanitária nesta terça-feira (12) num apelo para que o Senado norte-americano dê apoio a uma espécie de “Plano Marshall” para fornecer ajuda ao Oriente Médio, semelhante à enorme assistência que os Estados Unidos deram para a Europa depois da Segunda Guerra Mundial.
"Ajuda em 2016 não é caridade, é segurança nacional”, disse a estrela do rock, que também é um ativista contra a pobreza, a um subcomitê do Senado norte-americano que monitora ajuda externa.
"Isso pode ser o melhor bastião que nós temos contra o extremismo violento”, disse Bono.
O senador republicano Lindsey Graham, presidente da comissão do Senado, e alguns outros parlamentares têm pedido um programa de ajuda de bilhões de dólares para lidar com a crise no Oriente Médio e atender as necessidades de milhões de refugiados que escapam da violência na Síria, Iraque e outros países.
Eles argumentaram que derrotar o grupo Estado Islâmico e outros grupos militantes, e prevenir o surgimento de novas associações do tipo, vai requerer ajuda humanitária e desenvolvimento econômico, incluindo comércio e programas de empréstimos.
"Eu sou bem combativo, mas eu aprendi há muito tempo que você não vai ganhar essa guerra matando terroristas”, afirmou o cantor.
Bono, um dos fundadores da organização de ajuda internacional ONE, tem feito lobby em Washington e em outras capitais globais por várias causas, incluindo alívio de dívida, combate à pobreza global e a luta contra a Aids.

Fonte: G1